quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O pinheiro de St. Martin

O pinheiro de St. Martin

24 de dezembro de 2010
Na véspera de Natal, o padre da igreja no pequeno vilarejo de St. Martin, nos Pirineus franceses, se preparava para celebrar a missa, quando começou a sentir um perfume delicioso. Era inverno, há muito as flores tinham desaparecido – mas ali estava aquele aroma agradável, como se a primavera tivesse surgido fora de tempo.
Intrigado, ele saiu da igreja para buscar a origem de tal maravilha, e foi dar com um rapaz sentado na frente da porta da escola. Ao seu lado, estava uma espécie de Árvore de Natal dourada.
- Mas que beleza de Árvore! – disse o pároco. – Ela parece ter tocado o céu, já que irradia uma essência divina! E é feita de ouro puro! Onde foi que a conseguiu?
O jovem não demonstrou muita alegria com o comentário do padre.
- Na verdade, isso que carrego comigo foi ficando cada vez mais pesado e à medida que eu andava, suas folhas ficaram duras. Mas não pode ser ouro, e estou com medo da reação de meus pais.
O rapaz contou sua história:
- Tinha saído hoje de manhã para ir até a cidade de Tarbes, com o dinheiro que minha mãe havia me dado para comprar uma bela Árvore de Natal. Acontece que, ao cruzar um povoado, vi uma senhora de idade, solitária, sem nenhuma família com quem comemorar a grande festa da Cristandade. Dei-lhe algum dinheiro para a ceia, pois estava certo que poderia conseguir um desconto na minha compra.
“Ao chegar em Tarbes, passei diante da grande prisão, e havia uma série de pessoas aguardando a hora da visita. Todas estavam tristes, já que passariam a noite longe de seus entes queridos. Escutei algumas delas comentando que sequer tinham conseguido comprar um pedaço de torta. Na mesma hora, movido pelo romantismo de gente da minha idade, decidi que iria dividir meu dinheiro com aquelas pessoas, que estavam precisando mais que eu. Guardaria apenas uma ínfima quantia para o almoço; o florista é amigo de nossa família, com certeza me daria a Árvore, e eu poderia trabalhar para ele na semana seguinte, pagando assim a minha dívida”.
“Entretanto, ao chegar ao mercado, soube que o florista que conhecia não tinha ido trabalhar. Tentei de todas as maneiras conseguir alguém que me emprestasse dinheiro para comprar a Árvore em outro lugar, mas foi em vão”.
“Convenci a mim mesmo que conseguiria pensar melhor o que fazer se estivesse com o estômago cheio. Quando me aproximei de um bar, um menino que parecia estrangeiro, perguntou se eu podia lhe dar alguma moeda, já que não comia há dois dias. Como imaginei que certa vez o menino Jesus deva ter passado fome, entreguei-lhe o pouco dinheiro que me sobrava, e voltei para casa. No caminho de volta, quebrei um galho de um pinheiro; tentei ajeitá-lo, cortá-lo, mas ele foi ficando duro como se feito de metal, e está longe de ser a Árvore de Natal que minha mãe espera”.
- Meu caro – disse o padre – o perfume desta Árvore não deixa dívidas de que ela foi tocada pelos Céus. Deixe-me contar o resto desta sua história:
“Assim que você deixou a senhora, ela imediatamente pediu à Virgem Maria, uma mãe como ela, que lhe devolvesse esta benção inesperada. Os parentes dos presos se convenceram que tinham encontrado um anjo, e rezaram agradecendo aos anjos pelas tortas que foram compradas. O menino que você encontrou, agradeceu a Jesus por ter sua fome saciada”.
“A Virgem, os anjos, e Jesus escutaram a prece daqueles que tinham sido ajudados. Quando você quebrou o galho do pinheiro, a Virgem colocou nele o perfume da misericórdia. À medida que você caminhava, os anjos iam tocando suas folhas, e as transformando em ouro. Finalmente, quando tudo ficou pronto, Jesus olhou o trabalho, abençoou-o, e a partir de agora, quem tocar esta Árvore de Natal, terá seus pecados perdoados e seus desejos atendidos”.
E assim foi. Conta a lenda que o pinheiro sagrado ainda se encontra em St. Martin; mas sua força é tão grande que, todos aqueles que ajudam seu próximo na véspera de Natal, não importa quão longe estejam do pequeno vilarejo dos Pirineus, são abençoados por ele.
(inspirado em uma história hassádica)
Por Paulo Coelho

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dicas de como formar um bom preço de venda

No cenário atual, é de suma importância termos uma boa equipe de gestão, caso não possua, se especialize. Pois quem corre atrás alcança o sucesso.
Quando pensamos em preço, logo achamos que o preço é a primeira decisão a ser tomada, mas erroneamente acreditamos neste dogma. O preço é a última decisão a ser tomada. Um bom gestor tem de entender esta pegadinha.

Um sistema fácil para se obter bons preços é o Mark UP, onde, os custos serão imbutidos no resultado final do produto, que será repassado ao consumidor em forma de valores.
Um exemplo sobre como formar o preço:
* Compra -se um telefone para revenda a R$100,00, agora vem o macete, que é alocar todos seus custos no preço de venda.

CALCULOS:
Impostos sobre venda:  15%
Despesas: 25%
Lucro: 20%
TOTAL: 60%

A FÓRMULA SECRETA:
PREÇO=    R$100,00/ (1,00 - 0,60)
O resultado será R$250,00

Não haverá gastos com despesas, e impostos, pois estrategicamente eles estão imbutidos no preço do produto:

ERROS QUE COMETEMOS:
1- O meu preço não deve cobrir todos meus custos, pois perde se o controle, os desperdicios não podem aumentar os preços, mas reduzir os lucros;
2- Nem todos produtos gerarão lucros, isso resulta falta de visão;
3- Pensar que só a classe A compra, sendo que a classe C e D também compram e em preços mais altos, geralmente eles não pechincham.

DICAS
1- Para as empresas serem bem sucedidas não é necessário apenas vender o produto, pois no botequim da esquina o mesmo produto é vendido. Mas vender sim um estilo de vida, uma imagem, um sonho;
2- O x da questão é o tempo;
3- Ter um bom relacionamento, que juntamente com o tempo, virá o SUCESSO;

Uma frase interessante:
"O LUCRO É O RESULTADO E NÃO O OBJETIVO DO NEGÓCIO"

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Capital de giro, que negócio é esse?



O capital de giro é uma das prioridades que todos os empresários deveriam observar no seu negócio, muitas vezes o mau acompanhamento do capital de giro, faz as empresas virem a falir.
As empresas precisam de vendas e de compras, mas neste meio termo, onde você não esta vendendo ou comprando, existe o verdadeiro perigo: O TEMIVEL CAPITAL DE GIRO.
Quando se iniciam as empresas entram com dois tipos de investimentos, primeiro o capital próprio, que é aquele que utilizado para compra de mercadorias para sustentar o seu estoque, a compra de maquinário, e seu imobilizado.
E porque as empresas não conseguem o capital de giro, por causa destes fatores:
  • Redução de vendas
  • Crescimento da inadimplência
  • Aumento das despesas financeiras
  • Aumento de custos
  • Desperdícios de natureza operacional
O mau do empresário é achar que ele pode ir gastando, descontroladamente qualquer dinheiro que venha a ser acrescentado, esquecendo que ele tem que lembrar dos inadimplentes, dos pagamentos com funcionário, das contas de luz, energia, e eventos esporádicos.

Para se achar o Capital de Giro, será o Ativo Circulante – o Passivo Circulante,
No qual Ativo Circulante representa os recursos a curto prazo, sendo eles, caixa, contas a receber, estoque, resumindo, o que é entrada de dinheiro rápido, e o Passivo Circulante, é tudo aquilo de liquidez imediata, o que se tem de pagar rápido, são as obrigações, são os fornecedores, as duplicatas a pagar.
Portanto se tivermos Ativo Circulante maior que passivo circulantes, teremos superávit de capital de giro, o que em termos é bom, e se tivermos Passivo Circulante maior que Ativo Circulante, identificamos que a empresa esta com problemas com o capital de giro.

Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por decisões tomadas em relação a compras, vendas e à administração do caixa.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O bote certo

Com o tempo aprendemos que não existe o ontem, pois o ontem ja passou, o hoje esta cada dia mais competitivo, para quem esta no mercado de trabalho. O mercado de trabalho é igual a uma onça, que espera o melhor momento para dar o bote certo. Sem falhas, sem erros, assim devemos ser com a nossa profissionalização, devemos ser onça, a espera é o estudo, e depois vem o bote certo.É a lei da vida.
Há pessoas que passam pela vida, mas o bom da vida é ser notado...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

OPORTUNIDADES

"Toda oportunidade tem um custo. Se aproveitada torna-se um investimento. Se negligenciada torna-se um débito irrecuperável"

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A vitória

Para postar e atualizar, uma frase:

" Um bom general deve não apenas conhecer o modo de vencer, mas também saber quando a vitória é impossível" 
Políbio