quinta-feira, 30 de junho de 2011

Endividamento, um mal necessário

Temos a visão mecanizada de que uma empresa para crescer, ele tem de sonegar impostos, de ter mais contas no ativo, do que passivo:

Entendendo sobre ativo e passivo:
O Ativo é todos os bens/direitos a receber, que a empresa possui em determinado período que se queira saber, e os Passivos em contra partida é o que a empresa têm de pagar, são as contas de fornecedores que ela têm, os salários de seus funcionários, e até mesmo o capital social da empresa, pois o capital social, é uma obrigação que a empresa têm com o seus sócios,  pois os mesmo injetaram dinheiro , e terão de haver retorno.

A empresa estar endividada não quer dizer absolutamente nada, não quer dizer que esta a falir, mas isso vem de uma boa administração, pois o contrário também poderá acontecer, uma empresa se endividar e não conseguir liquidar suas contas, o que nos diz uma má administração, pois existe uma teoria que nos diz que só não faz dinheiro naquilo que se é empresário, aquele que não é competente.  Não existe fórmula secreta e sim, planejamento, e claro, uma dose de sorte que não mata ninguem.
Para crescer, que vêm a ser acréscimo de ativo, a empresa ao invés de pagar menos impostos, muito das vezes ele tem de pagar é mais impostos, pois isso nos diz o que? Que a empresa tem capacidade de liquidez dos impostos, que aos bons olhos, o governo recolhe muito com a sua atividade,  quer dizer que se ela precisar de recursos financeiros vindo de um banco, o banco irá emprestar, e muito das vezes em grandes quantidades.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

SIGNIFICADO DO SÍMBOLO DA CONTABILIDADE
Mercúrio era um deus da mitologia romana, que tinha sobre seu protetorado várias coisas, dentre elas, o comércio. Era filho do deus Júpiter (o maior), e o mensageiro de todos os deuses, em razão de sua grande agilidade (simbolizadas pelas duas asas que ladeiam seu capacete) e de dispor da confiança da máxima divindade.
                    O caduceu era um bastão de ouro que Mercúrio recebera em troca de instrumentos musicais que inventara (a lira e a flauta) e que haviam maravilhado a Apolo (que detinha poderes e conhecimentos mágicos e era o titular do caduceu). Não só Mercúrio trocou os objetos como exigiu de Apolo que lhe repassasse segredos de magia, notadamente, da adivinhação.
                    O caduceu passou a ser símbolo dos atributos de Mercúrio, e este, de tal forma aprofundou-se na adivinhação, que passou a conhecer a sorte de outros seres pelo jogo de pedras (semelhante ao de búzios). Mais tarde, usando o capacete de Hades, Mercúrio tornava-se invisível, e assim, prestou grandes serviços a outros deuses, entre outras coisas, derrotando e matando o temível gigante Hipólito. Tais vitórias, transformou o habilidoso Mercúrio no principal intérprete da vontade divina. Por esta razão ele era, também, o mais ocupado de todos os deuses da mitologia.
                    Muitas outras atribuições e protetorados a mitologia confere a Mercúrio. Ao tomar o caduceu como seu símbolo, ele também tornou-se o símbolo de tudo o que protegia, inclusive o comércio. Como a Contabilidade Comercial foi a ciência mais importante durante milênios, é justificável a adoção de Mercúrio como patrono da Contabilidade. A própria literatura contábil atesta essa predominância - a primeira obra impressa de contabilidade industrial surgiu no início do século XVII - e os locais onde se ensinava a contabilidade eram denominados  "Escolas de Comércio".
                    Em Portugal (século XVIII), quando iniciou-se o ensino da Contabilidade, em escolas onde se formavam os Contadores que vinham para o Brasil, o processo didático denominava-se "Aulas de Comércio". Ainda hoje possuímos os colégios comerciais, formando técnicos em Contabilidade. Essa poderosa associação de "Aulas de Comércio", "Escolas Técnicas de Comércio", "Escrita Mercantil", "Livros Comerciais" (expressões do Direito), justifica a adoção de Mercúrio, como evocação representativa, e do caduceu - representante simbólico desse mesmo Deus - como símbolos da Contabilidade.
                    O caduceu, todavia, por muito tempo, também simbolizou a indústria, e foi representado por um ramo de oliveira ou de loureiro no qual se enrolavam duas serpentes. Para o anel do contabilista adotou-se o caduceu estilizado, ou seja, o que possuía o bastão de Apolo que Mercúrio trocou pelos instrumentos de música, envolvido por duas serpentes e encimado pelo capacete que tornava o deus invisível, ladeado de duas asas que representavam a velocidade e a agilidade desse mesmo deus. Em simbologia tudo se permite.
                    O que o caduceu evoca, para os contabilistas, é o respeito à divindade (ainda que mitológica) e à sugestão de que ele possa, tal como o deus Mercúrio, proteger as riquezas com a nossa própria sabedoria. Nesse caso, fazemo-nos representantes de Mercúrio ao proteger o comércio (no sentido amplo de todas as atividades, pois o próprio Mercúrio também servia a todos) com a nossa orientação, zelo e uso de uma ética que vai até onde for necessário para defendermos os interesses dos empreendimentos.
                    Mercúrio era tido como o deus inventor da Escrita Contábil. Tal é a plenitude de nossa ação, pois o caduceu que estilizamos absorve não só o bastão de ouro, mas, também, o capacete e as asas, ou seja, tudo o que Mercúrio utilizava para proteger os empreendimentos. O caduceu nos sugere a responsabilidade de ampla proteção ao patrimônio dos empreendimentos, de modo a ensejar a eficácia das células sociais, e pela soma delas, a felicidade das sociedades humanas.
                    Essa condição, somada ao respeito às leis, completa a simbologia das laterais de nosso anel profissional, de alta relevância e características do dever profissional.